INFLUÊNCIA DE FATORES ESTRUTURAIS E ORGANIZACIONAIS NO DESEMPENHO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS, BRASIL, NA AVALIAÇÃO DE GESTORES E ENFERMEIROS
Autores: Maria Aparecida
Turci; Maria Fernanda Lima-Costa; James Macinko
Cad. Saúde
Pública, Rio de Janeiro, 31(9):1941-1952, set, 2015
O objetivo do
trabalho foi avaliar o desempenho da atenção primária à saúde (APS) em Belo Horizonte,
Minas Gerais, Brasil, utilizando o questionário PCATool entre enfermeiros das
equipes de saúde da família e gerentes. O escore total da APS foi 0,75 (bom); o
primeiro contato (0,95), a longitudinalidade (0,83), a integralidade (0,83) e a
coordenação (0,78) apresentaram melhor desempenho. O enfoque familiar, a
orientação comunitária e o acesso receberam as piores pontuações (0,68, 0,56 e
0,45). Os fatores associados (p < 0,05) à melhor performance da APS foram:
disponibilidade de equipamentos e outros insumos (RP ajustada = 1,57), formação
dos profissionais em saúde da família (RP = 1,44), presença do médico por mais
de 30 horas semanais (RP = 1,42) e quatro ou mais equipes por unidade básica de
saúde (RP = 1,09). Os resultados revelaram a importância de fatores estruturais
(sistemas logísticos adequados, formação da equipe em saúde da família) e
organizacionais (médico em tempo integral, número de equipes da Estratégia
Saúde da Família por unidades básicas de saúde) na performance da APS e na melhoria
da qualidade. LEIA ARTIGO.
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