ARTIGO
Luiz Augusto Facchini, Bruno Pereira Nunes, Janaína Vieira dos Santos Motta, Elaine Tomasi, Suele Manjourany Silva, Elaine Thumé, Denise Silva da Silveira, Fernando Vinholes Siqueira, Alitéia Santiago Dilélio, Mirelle de Oliveira Saes, Vanessa Iribarrem Avena Miranda, Pâmela Moraes Volz, Alessander Osório, Anaclaudia Gastal Fassa.
Resumo: O artigo analisa a insegurança alimentar em domicílios urbanos com crianças menores de sete anos de idade. Por meio de estudo transversal localizou-se, nas áreas de abrangência de unidades básicas de saúde, 5.419 domicílios na Região Nordeste e 5.081 na Região Sul do Brasil. A insegurança alimentar foi avaliada usando-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. A prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave foi 22,9% no Nordeste e 7,5% no Sul. Em ambas as regiões, na análise ajustada, a maior probabilidade de insegurança alimentar moderada e grave foi identificada em domicílios chefiados por mulheres, com cor da pele materna preta e parda/mestiça, com menor escolaridade materna, menor renda familiar per capita e beneficiários do Bolsa Família. A insegurança alimentar moderada ou grave seria reduzida em 59,5% no Nordeste e em 45,4% no Sul, com uma renda familiar per capita mínima de R$ 175,00 ao mês. O aumento da renda familiar dos mais pobres e a melhor focalização do Bolsa Família são essenciais para a diminuição da insegurança alimentar no país. CLIQUE AQUI.